sexta-feira, 12 de junho de 2015

Se o amor não é visto nem sentido, não existe ou não lhe serve

Dias que li algo e me fez pensar um pouco em mim. O texto dizia assim:

"É o cara a cara de qualquer relação normal. Não compartilhamos só sexo, filhos, duvidas ou amigos; também compartilhamos estados de ânimo. Esse fluxo de ida e volta garante o equilíbrio emocional, e por isso é importante manté-lo vivo e desperto: não nos comunicamos só verbalmente; nosso corpo fala e transmite o que sentimos em cada gesto e cada postura em silêncio. O assunto se complica quando um dos dois mostra no mínimo um dos seguintes impedimentos: (A) incapacidade de decifrar o que o outro sente (analfabetismo emocional), e/ou (B) indiferença, apatia ou desinteresse pelos sentimentos do outro (indolência amorosa). O bom amor requer certo contágio, uma mutua penetração emocional a fundo. Como ignorar a felicidade ou a tristeza da pessoa amada????? Isso nem sequer é um compromisso; simplesmente acontece quando existe afeto suficiente, porque amar é abrir as comportas e baixar os limiares: penso em você, sinto você e também faço contato. Mas essa reciprocidade, básica e imprescindível, nem sempre está presente. Há pessoas egocêntricas que tem dificuldade de sair de si mesmos e se colocar no lugar dos outros: "Sua alegria não me alegra e sua dor não me dói".
(...) Compaixão (Compartilha a dor) e Congratulação (Festejar a alegria) são duas emoções que devem estar presentes para que o amor possa ser sentido plenamente. Ninguém se resigna à indiferença: é preferível a dor da ruptura a um amor insensível.